Seguir a intuição é a melhor forma de manter a conexão com a fonte de sabedoria interior e encontrar com mais facilidade o caminho do aprendizado e realização. Aproveite e arranje um tempo para fazer este exercício orientado por Gasparetto que vai ajudá-la a acessar esse grande aliado - o sexto sentido.
Acalmo agora minha vida agitada, meus compromissos, minha jornada e paro para ficar comigo. Deixo de lado minhas aflições, minha ansiedade, angústias, inquisições, perguntas, luta e a busca por soluções. Fico um instante só, no aconchego gostoso que é o meu interior. No aconchego da paz. Dou a mim, a partir de agora, toda a consideração. Assumo, sobretudo, o domínio deste universo. Sou ótima como sou. Está tudo certo em mim. Enfraqueço, a partir de já, todas as mensagens negativas que ouvi a meu respeito e incorporei, sejam elas vindas de meus pais, amigos ou apenas conhecidos. Quero tirar a importância que dei a elas. Quero soltá-las, me colocando como uma obra perfeita da natureza.
Como é bom ter a liberdade de pensar por conta própria. Sinto os próprios ouvidos. Sinto-me única. O que os outros sentem são deles. Até respeito, mas não assumo. O meu é meu porque assim a vida quis. Isso é básico, real, exato. Deixo sair de mim toda a energia dos outros. Eles não têm mais forças porque eu não dou a eles mais forças. Não preciso saber o que querem, o que pensam, o que sentem. E se eles se manifestarem, ainda assim, nada disso tem a ver com a minha vida. Quem deve mudar são eles e não eu. Quem pode fazer algo por si são eles. Eu posso até colocar uma ajuda à disposição. Mas eles que se ajudem, se quiserem. E se ficarem ofendidos comigo é um direito deles. Reafirmo: não estou neles. Não assumo nenhuma crítica.
Aproveito para liberar as dúvidas que tenho. Libero o passado e todos aqueles que me ofenderam. Desculpo as pessoas e, ao mesmo tempo, solto-me. Abro-me e liberto os outros de mim. Solto os fantasmas do passado e aquelas pessoas que, por me ferirem, guardei dentro de mim. Vou soltando porque o que os outros dizem não tem valor. O que os outros fazem não tem valor maior do que aquilo que faço. Eu não preciso reagir, pois as críticas não me afetam. Não são mais importantes. Elogios também não são importantes. À verdade, a essa sim dou valor. E essa, só eu posso conhecer por meio dos meus sentidos. É neles que vou confiar de agora em diante.
Nesse instante, aliás, fico onde a natureza me colocou. Ou seja, na pureza, na beleza, na perfeição, na extraordionária dinâmica da individualidade e da originalidade. Na preciosidade de ser extraordinariamente única.
Luís Gasparetto
(Fonte: http://www.somostodosum.ig.com.br/)
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